segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Composition with Yellow, Black, Blue and Grey

Composition with Yellow, Black, Blue and Grey, 1923
Museu Colecção Berardo
Piet Mondrian

Pintor e teórico holandês.
No início fez paisagens.
Em 1909 começou uma série de pinturas de árvores em que desenvolveu o estilo abstracto progressivamente.
Juntamente com van Doesburg realçou “a necessidade de abstracção e simplificação”: estrutura matemática oposta a todas as formas de arte “Barrocas” - o seu trabalho começou a reflectir estas qualidades, transmitidas pelas linhas rectas, o rectângulo ou o cubo, e eventualmente através de cores primárias – vermelho, amarelo e azul, e às cores neutras preto, branco e cinzento.

Em 1922, o Stedelijk Museum de Amsterdão organizou uma exposição do seu trabalho.
Em 1938 mudou-se para Londres por causa da ameaça da Alemanha nazi e, em 1940 para Nova Iorque onde ficou até à sua morte.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

2 + 0 = 20


Faz hoje dois dias desde o dia em que fiz 20 anos, dia 20 de Janeiro de 2009.


O dia em que Obama tomou posse.
[algo que pode vir a mudar o mundo que conhecemos]



Um dia em que vi neve da janela de casa.
[um sonho]



Um dia em que fui muito feliz.
[raro?! talvez]

Amanha festejo...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Istanbul - Hatiralar ve Şehir

de Ohran Pamuk, galardoado com o prémio Nobel da literatura em 2006.



O retrato não de uma cidade mas sim de um mundo, Istambul.

Nuclearmente, Orhan relata a sua própria história que tem como único pano de fundo a cidade onde nasceu e sempre viveu, da qual nunca se conseguiu separar. Um dos principais traços que podemos extrair é aquilo a que chama a melancolia da cidade, comparando-a com o Hϋzϋn referido no Corão (apesar do seu aparente ateísmo).

Ohran, além das suas próprias vivências, recorre a muitos outros grandes artistas (pintores, escritores, poetas) e jornalistas, entre os quais Melling, Gautier, Nerval, Ahmet Rasim e, sobretudo, aqueles a que chama os quatro escritores solitários do Hϋzϋn, Namık Kemal, Abdϋlhac Şinasi Hisar, Yhaya e Ahmet Hamdi Tanpınar.



Um ensaio a não perder, classificado de 'Extraordinário e comovente' pelo Financial Times.


Mais extraordinário ainda é o facto de saber que, dentro de um ano, Istambul será a minha residência.