de
Ohran Pamuk, galardoado com o prémio
Nobel da literatura em 2006.

O retrato não de uma cidade mas sim de um mundo,
Istambul.
Nuclearmente, Orhan relata a sua própria história que tem como único pano de fundo a cidade onde nasceu e sempre viveu, da qual nunca se conseguiu separar. Um dos principais traços que podemos extrair é aquilo a que chama a melancolia da cidade, comparando-a com o
Hϋzϋn referido no Corão (apesar do seu aparente ateísmo).
Ohran, além das suas próprias vivências, recorre a muitos outros grandes artistas (pintores, escritores, poetas) e jornalistas, entre os quais Melling, Gautier, Nerval, Ahmet Rasim e, sobretudo, aqueles a que chama os quatro escritores solitários do Hϋzϋn, Namık Kemal, Abdϋlhac Şinasi Hisar, Yhaya e Ahmet Hamdi Tanpınar.

Um ensaio a não perder, classificado de 'Extraordinário e comovente' pelo Financial Times.
Mais extraordinário ainda é o facto de saber que, dentro de um ano, Istambul será a minha residência.